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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Saída de Emergência 13/12 - Inscrições Abertas

Vem aí mais uma edição da SAÍDA DE EMERGÊNCIA, gestada pela TrupeZonaDeTeatro :O)
ESTA SERÁ A ÚLTIMA EDIÇÃO DE 2015, e a primeira realizada após o cercamento da orla do Guaíba.
Venham fazer parte desta história!!!

Estão abertas as inscrições para a Saída de Emergência a partir de hoje (04/12) e vão até o dia 13/12/2015. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do email oficina@trupezonadeteatro.com , colocando no Assunto o nome da oficina. 
Estaremos recebendo doações voluntárias de alimentos não perecíveis e materiais de limpeza, que serão destinadas a Casa do Artista Riograndense


Saída de Fev/2014
A Saída de Emergência será no dia 13/12 (domingo) das 15 às 18 horas, na sala 503 da Usina do Gasômetro.

Esta atividade faz parte do projeto Usina das Artes, e conta com a parceria do Grupo Trilho de Teatro que administra a sala 503.

Sobre a Saída de Emergência:

Uma aula que servirá de aquecimento para um grande passeio de palhaços. Numa aula aberta, diversos jogos clownescos serão oferecidos ao público em geral, finalizando a proposta com uma saída de palhaços pelos arredores da Usina do Gasômetro.

Saída de Emergência
Dia 13/12
Das 15 horas às 18 horas 
Na sala 503 da Usina do Gasômetro
Ministrante: Melissa Dornelles
Assistência: Fabio Castilhos
Apoio: Giovanna Zottis, Luzia Ainhoren e Sérgio Baiano
SEM PRÉ REQUISITOS
***crianças devem vir acompanhadas pelos responsáveis***


Inscrições gratuitas através do e-mail oficina@trupezonadeteatro.com, indicando no Assunto o nome da oficina 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Saída de Emergência 08/11 - Inscrições Abertas

Vem aí mais uma edição da SAÍDA DE EMERGÊNCIA :O)
Venham fazer parte desta história!!!

Estão abertas as inscrições para a Saída de Emergência a partir de hoje (28/10) e vão até o dia 08/11/2015. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do email oficinas@grupotrilho.com.br, colocando no Assunto o nome da oficina. Estaremos recebendo doações voluntárias de alimentos não perecíveis e materiais de limpeza, que serão destinadas a Casa do Artista Riograndense


Saída de Emergência fev/2015


A Saída de Emergência será no dia 08/11 (domingo) das 15 às 18 horas, na sala 503 da Usina do Gasômetro.

Esta atividade faz parte do projeto Usina das Artes.

Sobre a Saída de Emergência:

Uma aula que servirá de aquecimento para um grande passeio de palhaços. Numa aula aberta, diversos jogos clownescos serão oferecidos ao público em geral, finalizando a proposta com uma saída de palhaços pela orla do Guaíba, na Usina do Gasômetro.

Saída de Emergência
Dia 08/11
Das 15 horas às 18 horas 
Na sala 503 da Usina do Gasômetro
Ministrante: Melissa Dornelles
Assistência: Fabio Castilhos
Apoio: Giovanna Zottis
SEM PRÉ REQUISITOS
***crianças devem vir acompanhadas pelos responsáveis***


Inscrições gratuitas através do e-mail oficinas@grupotrilho.com.br, indicando no Assunto o nome da oficina 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Saída de Emergência 13/09 - Inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para a Saída de Emergência a partir de hoje (08/09) e vão até o dia 13/09. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do email oficinas@grupotrilho.com.br, colocando no Assunto o nome da oficina. Estaremos recebendo doações voluntárias de alimentos não perecíveis e materiais de limpeza, que serão destinadas a Casa do Artista Riograndense

A Saída de Emergência será no dia 13/09 (domingo) das 15 às 18 horas, na sala 503 da Usina do Gasômetro.


 Saída de Emergência agosto/2015 -  foto: Giovanna Zottis

Sobre a Saída de Emergência

Uma aula que servirá de aquecimento para um grande passeio de palhaços. Numa aula aberta, diversos jogos clownescos serão oferecidos ao público em geral, finalizando a proposta com uma saída de palhaços pela orla do Guaíba, na Usina do Gasômetro.

Saída de Emergência
Dia 13/09
Das 15 horas às 18 horas 
Na sala 503 da Usina do Gasômetro
Ministrante: Melissa Dornelles
Assistência: Fabio Castilhos
Apoio: Giovanna Zottis
SEM PRÉ REQUISITOS
***crianças devem vir acompanhadas pelos responsáveis***


Inscrições gratuitas através do e-mail oficinas@grupotrilho.com.br, indicando no Assunto o nome da oficina 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Saída de Emergência e Vivencial de Clown 2

A temporada de estreia foi linda!!! Mas acabou. Porém o projeto que foi contemplado com o Prêmio Funarte Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo 2014, ainda não!

No mês de agosto realizaremos a 2ª edição como contrapartida do projeto da Saída de Emergência e do Vivencial de Clown.

As oficinas serão gratuitas, com recebimento de doações voluntárias que serão destinadas a Casa do Artista Riograndense. Como as vagas são limitadas, te inscreve o quanto antes, mandando um e-mail para oficinas@grupotrilho.com.br, com o nome da oficina que deseja participar.

Foto: Renata Andrade



Saída de Emergência: 16/08 (domingo), das 14 as 17 horas, Sala 503 da Usina do Gasômetro

A dinâmica se dá a partir de um aquecimento com jogos clownescos, que direciona de forma sensível e lúdica os participantes a realizarem um passeio com os palhaços pela orla do rio Guaíba, buscando sobretudo a interação delicada com o público. SEM PRÉ REQUISITOS* 


Workshop Vivencial de Clown: 29/08 (sábado), das 10 as 12 horas, Sala 503 da Usina do Gasômetro 
Sinopse: Aberto a qualquer pessoa acima dos 15 anos, que tenha desejo de vivenciar a arte do palhaço. Foco na busca da sensibilização, nas possibilidades cômicas do corpo, e no resgate da criança interior. VAGAS LIMITADAS/SEM PRÉ REQUISITOS* 

*Todas estas oficinas não tem pré requisitos, isto é, qualquer pessoa (com ou sem experiência com teatro/palhaço) acima dos 15 anos, pode participar. 

Na Saída de Emergência, crianças acompanhadas pelos responsáveis também podem participar. 

Estas oficinas serão ministradas por Melissa Dornelles com assistência de Fábio Castilhos, ambos palhaços/atores do espetáculo "Enfim Sós- uma tragicomédia clownesca".

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Último final de semana

É isso mesmo! A temporada de estreia do espetáculo "Enfim Sós - Uma tragicomédia clownesca" está chegando ao fim. Estas são as últimas apresentações.

De quinta a domingo, às 20 horas, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana.

A temporada tem sido muito gratificante e o trabalho vem crescendo aos poucos através do retorno do público e dos amigos que estiveram nos assistindo. 

Se você ainda não veio, mas ficou com vontade de assistir, não perca esta oportunidade!!!

Hoje (16/07, quinta) o ingresso é uma doação para Casa do Artista Riograndense (gêneros alimentícios ou produto de limpeza).

Sexta, sábado e domingo o valor do ingresso é de R$10,00 (meia entrada para estudantes, idosos, classe artística e clube do assinante ZH).

Foto: Renata Andrade
Venha, estamos te esperando!

domingo, 5 de julho de 2015

Saída de Emergência e Vivencial de Clown

Nasceu!!! O "Enfim Sós" estreou cheio de saúde. TIM TIM!!! Seguimos em cartaz de quinta a domingo, até dia 19/07, no teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana, sempre às 20 horas. Venham compartilhar este momento conosco! 

E é com muita alegria que anunciamos uma nova fase do projeto, em que realizaremos oficinas gratuitas, com recebimento de doações voluntárias que serão destinadas a Casa do Artista Riograndense. Dá uma espiada na nossa agenda aqui abaixo, e te prepara para mergulhar fundo neste universo mágico e transformador do nariz vermelho. Como as vagas são limitadas, te inscreve o quanto antes, mandando um e-mail para oficinas@grupotrilho.com.br, com o nome da oficina que deseja participar. 

Foto: Claudio Etges


Saída de Emergência: 12/07 (domingo), das 14 as 17 horas, Sala 503 da Usina do Gasômetro
A dinâmica se dá a partir de um aquecimento com jogos clownescos, que direciona de forma sensível e lúdica os participantes a realizarem um passeio com os palhaços pela orla do rio Guaíba, buscando sobretudo a interação delicada com o público. SEM PRÉ REQUISITOS* 

Workshop Vivencial de Clown: 18/07 (sábado), das 10 as 12 horas, Sala 503 da Usina do Gasômetro 
Sinopse: Aberto a qualquer pessoa acima dos 15 anos, que tenha desejo de vivenciar a arte do palhaço. Foco na busca da sensibilização, nas possibilidades cômicas do corpo, e no resgate da criança interior. VAGAS LIMITADAS/SEM PRÉ REQUISITOS* 

*Todas estas oficinas não tem pré requisitos, isto é, qualquer pessoa (com ou sem experiência com teatro/palhaço) acima dos 15 anos, pode participar. 

Na Saída de Emergência, crianças acompanhadas pelos responsáveis também podem participar. 

Estas oficinas serão ministradas por Melissa Dornelles com assistência de Fábio Castilhos, ambos palhaços/atores do espetáculo "Enfim Sós- uma tragicomédia clownesca".

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Amanhã estreia!

Finalmente estreia amanhã "Enfim Sós - Uma tragicomédia clownesca". Este é o segundo trabalho do grupo com a linguagem do palhaço. Este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo 2014.



No elenco estão Fábio Castilhos e Melissa Dornelles, a diretora convidada é a Luciane Olendski, na assistência de direção está a Giovanna Zottis. Margarida Rache e Patrícia Preiss assinam os figurinos e cenário, e o responsável pela iluminação é o Bathista Freire. A trilha sonora foi composta especialmente para a peça por Sergio Baiano e Gabriel Gorski. Na produção Daniel Gustavo e Caroline Falero completam a equipe.

O espetáculo segue em temporada até o dia 19 de julho, de quinta a domingo, às 20 horas, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana.

Te esperamos lá!!!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

"Enfim sós – tu, ele, eu, eles e nós: a arte do encontro" por Luciane Olendzki

Embora haja tantos desencontros pela vida, como diz o poeta Vinicius de Moraes: a vida é a arte do encontro! Saravá, a benção poeta!

Era uma vez uma história de amor. Tudo começou não se sabe exatamente quando. Talvez em 1997, quando duas jovens atrizes se encontraram e se conheceram trabalhando no mesmo grupo de teatro por quatro anos. E assim, se tornaram grandes amigas. O grupo de teatro, do qual elas faziam parte, terminou. Tudo tem um fim. Essas amigas continuaram sendo amigas, e compartilharam muitos outros fins que passaram por suas vidas. Por caminhos distintos, cada uma a seu modo e tempo, descobriam que amavam a arte do palhaço e que queriam ser palhaças. Elas não trabalhavam mais juntas. No entanto, faziam e gostavam de fazer coisas afins, especialmente como palhaças. Viajaram para países diferentes, em tempos diferentes, para aventurarem-se e aprenderem sobre a encantadora arte do palhaço. E por um longo tempo, não se viram mais. Até que finalmente, em 2005, elas voltam a trabalhar juntas. Uma pequena nau de papel boiando ao léu, com palhaços tentando salvar-se de um naufrágio, perdidos na imensidão de um oceano inexistente – ou mar de possibilidades. Esta era a situação principal do espetáculo – A Partida. Elas estavam juntas nessa nau, Luciane como uma das palhaças da trupe e Melissa como diretora do espetáculo. Depois disso, iniciaram outras partidas e apostas, não trabalharam mais juntas e continuavam amigas.

Ou melhor, essa história de amor começou em 2013. Quando Luciane, em passagem por sua cidade natal, ministrou uma oficina de construção de números clownescos, tendo como ilustre participante: a colega e amiga Melissa. Durante os sete dias mais frios de julho ou da história de Porto Alegre, como diziam os meteorologistas, elas estavam trabalhando juntas, com outras pessoas, com funções e relações nunca dantes experimentadas entre elas. Melissa apresentava com sua palhaça, a Roliça, um número com um terno vestido em um cabide, como se aquilo fosse um homem, pelo qual ela estava apaixonada e com ele queria casar. E tudo dava errado, aquele pretenso homem literalmente se desmontava. Naquele período, Melissa recém havia terminado seu primeiro casamento e Luciane estava prestes a se casar com o primeiro marido pela segunda vez, tendo Melissa como madrinha de casamento. Tudo tem um (re)começo. No meio disso tudo, entra o Fábio em cena.

Fábio também era participante da oficina e, o seu palhaço, o Julieto Justo, foi eleito por Luciane para entrar no número da Roliça, a fim de ajudá-la a recolher e tirar de cena os pedaços do homem ilusório, que não passava de um cabide quebrado e um casaco vazio. Eis que, Julieto Justo e Roliça se encontram! E brincam com tudo aquilo. Foi um grande encontro, para a nossa alegria. No gelado julho de 2013, naquela oficina, Luciane, Melissa e Fábio sequer podiam imaginar onde tudo isso daria algum dia...

Mel e Fábio, oficina de números clownescos, 2013. Foto: Jéssica Lusia 

Jamais poderiam imaginar um novo encontro, como este que estamos vivendo agora, aventurosamente juntos desde fevereiro de 2015. Ou desde 1997, ou desde 2013? Fato é que no final de 2013, Melissa entra no Grupo Trilho de Teatro Popular, grupo prestes a completar atualmente 10 anos, tendo como um de seus artistas, quem? Ora, o Fábio. Saravá, benção poeta!

“Enfim Sós – Uma tragicomédia clownesca", o projeto enviado e aprovado pelo Edital Funarte Caixa Carequinha. Poderia ter sido Roliça na Roça, mas não foi. Poderia ter sido Beckett e os palhaços, mas não foi. Poderia ter sido tragédia grega e palhaços, mas não foi. Poderiam ter sido muitas outras coisas, mas não foi. Pois nem tudo acontece.

Foi um dia, fevereiro de 2014, carnaval, num sofá Melissa falava à Luciane sobre a vontade de montar um espetáculo. Eu disse: bom, que tal chamar, ora, quem? O Fábio. Passado algum tempo, Fábio e Melissa me chamaram, com ideias e projetos a realizar. Algumas coisas acontecem.

Carnaval de 2015, enfim nós, juntos trabalhando, dia e noite, no calor e esplendor dos fevereiros de Barão Geraldo. Por 15 dias ininterruptos, em sala, no mato, em casa, suando, lendo, vendo filme, contracenando com um grupo de gansos na praça, fazendo conexões com o ET Bilu, rindo, chorando, dançando, dormindo, bebendo, comendo, fumando, convivendo com outro grupo de teatro (amados Folgazões) numa casa com nove hóspedes (a minha), dentre eles, o bebê Ravi que nos rendeu uma das boas ideias para o figurino do Julieto Justo... Benção, palhaço, saravá!

Muitas coisas aconteceram neste processo. Dentre elas, quatro imersões de trabalho dos atores-palhaços com a diretora, também com participação da equipe. As imersões são um modo intensivo (e intenso) de encontro, uma vez por mês, com uma carga horária de até 70 horas ou mais de trabalho em 10 dias, ufa. Um procedimento que se deu especialmente pelo fato da diretora residir num estado e a equipe em outro. Embora haja tantos desencontros pela vida... Giovanna Zottis está perto, bem junto, em assistência de direção, também sendo integrante do Grupo Trilho, sorte nossa! E esposa de quem? Ora, do Fábio – sorte dele.

Ensaios, primeira imersão, 2015. Foto Natasha Mota
Nestas imersões provei e comprovei que estava em um encontro com uma equipe maravilhosa, em um trabalho bastante colaborativo, com profissionais afiados e comprometidos em suas funções, participativos e propositivos. Nem toda a equipe faz parte do Grupo Trilho, que conta com artistas convidados para realização deste projeto, como eu na função de direção. No entanto, trabalhamos numa atmosfera e no trilho de um teatro de grupo, com grande cooperação. Eu acredito no teatro de grupo e no teatro do Grupo Trilho. Assim como é impossível amar sozinho, fazer teatro também é impossível sozinho. Assim, eu percebo. Amar e fazer teatro, não se faz só, é com ele, eu, eles e nós. É com Patrícia Preiss e Margarida Rache arrasando no cenário, figurino, apetrechos, um luxo de disponibilidade, prontidão e criatividade. Saravá! É com o Baiano (Sérgio Lemos) com uma eficiência cheia de sensibilidade para a música de cena, artista de escuta, sempre com excelentes respostas musicais, até para os meus wathsapp com pedidos ou questões em horários inapropriados. Saravá! Com o Gabriel Gorski que quando vem, vem que vem e está junto nessa, compondo a trilha com o Baiano. Saravá, bandolim! Com o Bathista Freire que vem pra nos iluminar, nós a dar a luz... Saravá, aos bons reencontros! Com Sílvia Abreu sempre alerta e junto, com entusiasmo profissional, na torcida com seu sorrisão, em uma super assessoria de imprensa. Saravá! Com Bruna Immich, Daniel Gustavo e Carol Falero – integrantes do Grupo Trilho, dando sempre todo apoio, na produção, no espaço, no ensaio aberto, na execução do projeto, nos ensaios internos como plateia crítica e generosa. Saravá, a benção, palhaço!

Enfim, muito vos posso lhe contar, de como mergulhamos e saímos de cada imersão de trabalho. 1001 noites podem ser necessárias. Mas o que nos importa agora é passarmos uma noite contigo, e poder ter um bom encontro! Vem!

Afinal, assim como a vida é arte do encontro, a arte do palhaço também é.

Uma vez eu li num livro de filosofia, de um tal Deleuze, coisas mais ou menos assim: “bons encontros” são aqueles que aumentam nossa potência, nossa capacidade de afetar e ser afetado, de agir e de sentir, em prol da vida e da alegria. Os bons encontros são repletos de paixões alegres. Paixão como uma grande capacidade de receber, de sofrer uma ação, no sentido de ser afetado e com isso também produzir e reverberar novo afeto e re-ação. Pensei, está aí, a arte do palhaço tem a ver com esses tais bons encontros, afetar e ser afetado, padecimentos alegres cheios de potência vitalista... E ainda, tal arte efetiva seu sentido, encontra seu prumo, rumo e potência, no vai-e-vem das trocas com a plateia, nos encontros com o público. Cada apresentação um encontro novo e único, só com vocês – respeitável (e amável) público.

A arte do palhaço é uma forte arte do encontro, de apaixonamento à vida, à alegria, à brincadeira, ao riso, de estar junto. No encontro com o público, muitas coisas podem acontecer! O palhaço nos lembra que podemos muito, inclusive errar, fracassar, se dar mal e dar a volta por cima e seguir adiante, apaixonadamente até. E rir. E chega de nossa vã filosofia. Pois está na hora de partirmos para os bons encontros! Pois queremos te encontrar!

Contigo e com todos os presentes, queremos brincar e começar uma nova história de amor. A cada vez, era uma vez, e aí estaremos: “enfim nós”.

Lar dos Velhinhos/ Campinas, Fevereiro 2015. Foto Natasha Mota

Em “Enfim Sós – Uma tragicomédia clownesca", os palhaços além de viverem suas próprias histórias de amor com muitos quiproquós, fortes emoções, basbaquices, encontros e desencontros, também querem aventurar-se em histórias de amor com o público. Ou melhor, em histórias de amor do público. Alguns dos quadros do espetáculo são improvisos dos palhaços a partir de histórias colhidas da plateia, a cada apresentação.

Então, Julieto e Roliça te esperam de coração aberto para uma nova história de amor. Quem sabe tua história de amor, venha ser a nossa história de amor?

A cada vez, era uma nova vez: nós em “Enfim Sós”. Te esperamos para um boníssimo encontro cheio de alegria. Pois, também, como diz o poeta: a alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração! E a vida é pra valer! E como querem os palhaços, a vida é brincadeira, na arte do encontro: vem!

A benção, palhaço, saravá!


Enfim Sós – Uma tragicomédia clownesca.

De quinta a domingo, às 20h – de 02 a 19 de julho.

Teatro Bruno Kiefer – 6º andar da Casa de Cultura Mário Quintana

(Rua dos Andradas, 736).

Ingressos: só R$ 10,00.

Nas quintas o ingresso é produtos de limpeza ou gêneros alimentícios que serão doados à Casa do Artista Rio Grandense.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Arte gráfica e teaser

Falta uma semana para estreia do espetáculo. Os ensaios estão intensos, quase tudo está pronto. Mas enquanto a estreia não chega, da uma olhada na lindeza de arte gráfica criada pelo artista Marcel Trindade.


E para matar um pouco da curiosidade, assista ao teaser do espetáculo, que foi todo rodado na Casa de Cultura Mario Quintana, onde fica o Teatro Bruno Kiefer, teatro que vamos estrear no dia 02 de julho.




Agora falta pouco! Evoé!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Enfim... Acompanhados!

Para a gente foi uma estreia. Uma estreia simbólica e muito significativa. Na quarta-feira da semana passada, dia  17/06, as 16h, apresentamos nosso espetáculo para as idosas moradoras no Lar Maria de Nazaré, e na quinta-feira, dia 18/06, as 10h30min, apresentamos na ACELB (Associação de Cegos Louis Braille). As apresentações foram realizadas com a trilha sonora sensível composta pelo Sergio Baiano e Gabriel Gorski, e parte dos adereços, figurinos e cenário, que já foram criados pelas incríveis Patricia Preiss e Margarida Rache.

Foto: Claudio Etges

Foi uma homenagem para a Jurema, a Deise, a Evinha, seu Marciano, a Eloá, o Dirceu, a Luci, a Maura e todas as pessoas que abriram seus corações para a Roliça e o Julieto entrarem. Estas pessoas construíram conosco a cumplicidade e a relação dos nossos palhaços. Foi através do olhar generoso destes respeitáveis espectadores, que aos poucos fomos ganhando ritmo de jogo, escuta, e sobretudo fomos estabelecendo os laços que geraram a dramaturgia do espetáculo.

Foto: Claudio Etges

Somos gratos pela abertura e confiança destes espaços. Por toda a transformação pessoal que estas visitas periódicas, realizadas ao longo de oito meses, nos proporcionaram. A doçura e a sabedoria que presenciamos, o sabor amargo percebido, as canções compartilhadas e o riso leve e solto agora são parte da história de nossas vidas. Em breve, vamos compartilhar na CCMQ - Teatro Bruno Kiefer, nossa estreia aberta ao público em geral. Mas antes disso, vamos homenagear também nossos parceiros queridos da Casa do Artista Riograndense, neste sábado 27/06 as 19h, com boa parte dos elementos estéticos já finalizados. 

Segura coração!!!!!!!!!!


terça-feira, 16 de junho de 2015

Apresentações em lares de idosos

A estreia da temporada do espetáculo está se aproximando. Mas antes, vamos realizar três intervenções teatrais: nesta quarta-feira (16/06) no Lar Maria de Nazaré, na quinta (17/06) na Associação de Cegos Louis Braille (ACELB), e no dia 27 de junho (sábado) na Casa do Artista Rio-Grandense.

Vamos realizar ensaios abertos, já com boa parte dos adereços e figurinos confeccionados! Uma forma de compartilharmos as experiências vivenciadas durante o processo de criação do espetáculo.  As atividades têm entrada franca e serão seguidas de bate-papo com o público.

Natasha Mota

Foi no Lar Maria de Nazaré e na ACELB que realizamos, desde novembro do ano passado, saídas de palhaço. Essas saídas foram essenciais para fortalecer nosso jogo e cumplicidade, e para a construção dramatúrgica. Esse é mais um momento importante do projeto, pois se faz necessário o fechamento de um processo de pesquisa para a expansão, abertura e nascimento do espetáculo.

Esta etapa de saídas de campo, nos trouxe acalento, desafios e acima de tudo, crescimento pessoal. Essas apresentações serão uma forma de nós homenagearmos e agradecermos à esses espaços, que tão bem nos receberam e acolheram com muito amor e carinho.  


SERVIÇO:

Ensaio-aberto de “Enfim Sós - uma tragicomédia clownesca", em Porto Alegre

- Dia 17/06 - 16h - Lar Maria de Nazaré (Av. Coronel Lucas de Oliveira, 2746, Petrópolis)
- Dia 18/06 - 10h – ACELB (Rua Braille, 480 - Rubem Berta)
- Dia 27/06 - 19h - Sarau da Casa do Artista Rio-Grandense (Rua Anchieta, 280, Teresópolis) 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Como peixes dentro d'água - por Melissa Dornelles

Estar imerso, é estar inteiro mergulhado. Quando optamos por este formato de direção, onde teríamos apenas 4 encontros de imersão com nossa diretora (que vive em Campinas) ao longo do processo, não tínhamos consciência da intensidade e do impacto que isso provocaria em nossos corpos e almas.

Foto: Julio Appel

Logo após a primeira imersão no final de fevereiro percebemos que seria vital termos uma assistência para a direção. Alguém que fizesse o olho de fora diariamente aqui em Porto Alegre. Naturalmente esta pessoa foi a mesma que junto comigo e com o Fábio, escreveu o projeto em junho de 2014. A Giovanna Zottis, além de ser uma grande artista é uma mulher sensível, e foi olhando no olho dela que tive o insight de realizarmos visitas em asilos e coletar relatos de histórias de amor ao longo da criação. Ela brinca sempre: ‘Enfim Sós...e eu!’. Bueno, a presença dela como assistente da diretora está sendo um presente, e não consigo nem imaginar este trabalho sem a presença generosa e amorosa da Uma Thurman (sim, ela é a Uma Thurman!!) 

Foto: Julio Appel

Acabamos de viver a terceira imersão. Foram sete dias, onde trabalhamos literalmente 24 horas por dia. Sei que sou exagerada e dramática, mas estou sendo sincera. Se não estávamos em ensaio prático, estávamos criando mentalmente, produzindo, ou nas poucas horas de sono que tínhamos... sonhávamos com tudo que estávamos criando. Acredito que esta foi de longe a melhor imersão que vivemos. Começamos ela com um ensaio para toda a equipe do projeto. Equipe de luxo, onde todos estão envolvidos e trabalhando com afinco na criação. Colocamos a meta de retrabalhar roteiro e dramaturgia para um ensaio aberto que fecharia a imersão, seis dias depois. E assim foi. Trabalhamos incansavelmente, buscamos soluções, nos superamos, quase desistimos, arriscamos, rimos muito, choramos outro tanto, doeu, foi leve, e sempre que não sabíamos para onde ir eram os nossos palhaços que apontavam o caminho. A Roliça e o Julieto Justo estão trocando fortes alianças no palco. Salvando a Melissa, o Fábio, a Giovanna e a Luciane de toda dúvida que possa surgir. Gracias!!! 

Foto: Julio Appel

O ensaio aberto foi realizado na sala 503 da Usina do Gasômetro, que nós do Grupo Trilho administramos. Eu morro de medo de ensaios abertos. É neles que vemos se é possível seguir investindo na mesma linha, ou se é preciso mudar totalmente. A apresentação durou cerca de uma hora e foi seguida de um bate papo com a equipe. A troca aconteceu, o ato teatral se fez. Estávamos de alma lavada, artistas e público. O bate papo foi rico. Críticas construtivas foram como presentes preciosos. Pérolas! Saímos motivados a seguir caminhando...lapidando. Sim...estamos no caminho. Avante!!


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Ensaio aberto - 23/05

Estamos chegando a mais um momento importante no processo de montagem do Enfim Sós. O espetáculo já está com data prevista de estreia, mas ainda não está pronto. Porém, sentimos a necessidade de compartilhar com o público o que nós criamos até agora.

Então, no dia 23/05, sábado, às 18 horas, na sala 503 da Usina do Gasômetro vamos realizar um ensaio aberto com entrada franca.



Esperamos vocês para esse momento tão precioso do trabalho.

ENSAIO ABERTO "ENFIM SÓS - UMA TRAGICOMÈDIA CLOWNESCA"
Dia 23/05, sábado
Às 18 horas
Sala 503, Usina do Gasômetro
Entrada franca

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Um pouquinho de Amor (re)partido

Ontem, domingo 26/04, realizamos a intervenção Amor (re)partido. Entre as 16 e às 18 horas, estávamos no saguão da Usina do Gasômetro ouvindo histórias de amor. Durante estas 2 horas, 7 voluntários compartilharam belas histórias conosco. Para cada um, como presente, improvisamos uma cena sobre o que nos contaram.

Queremos agradecer imensamente a todos que tiveram a generosidade, a confiança e também a coragem de nos contar as suas histórias. Foi uma tarde linda, cheia de emoções e de alegria. 

E prepare-se, pois vai acontecer uma segunda edição de "Amor (re)partido", em breve mais informações!

Abaixo algumas fotos de ontem:







sábado, 18 de abril de 2015

Amor (re)partido

Estamos desde novembro de 2014, realizando saídas de campo em dois asilos de Porto Alegre: ACELB e Lar Maria de Nazaré. Estes dois espaços são asilos muitos especiais que tivemos a sorte de sermos acolhidos. Especiais no sentido humano mesmo, com diretores que priorizam acima de tudo o bem estar dos moradores. No primeiro momento realizamos visitas semanais com os clowns, alternando os espaços. 

A partir destas visitas a temática AMOR x SOLIDÃO foi ganhando corpo. Conhecemos idosos extremamente sós e ainda assim muito amorosos. Outros cercados de familiares e amigos, mas que exalavam amargura. Muitas de nossas convicções caíram por terra. Buscando um olhar prático sobre estas saídas de campo, em poucos meses codificamos ações, criamos cenas e afinamos nossa escuta e sintonia de jogo clownesco. Além de termos aprendido várias canções, porque os idosos num geral gostam muito de ouvir os palhaços cantando... Ou melhor, tentando cantar. Especialmente na ACELB, que é um asilo de idosos cegos ou com deficiência visual. Um grande desafio para quem está usando um nariz vermelho!! Como fazer graça, ou tocar o coração de quem não pode enxergar? Música, textos, toque, risco e muita sensibilidade para chegar ao coração destes nobres espectadores. 

Foto: Natasha Mota

Agora, estamos chegando numa nova fase. A fase de coleta de relatos e histórias de amor. Já realizamos uma entrevista em cada asilo que temos vínculo. Até o fim de maio vamos realizar mais uma em cada um deles. E no dia 26/04(domingo) às 16h, estaremos na Usina do Gasômetro coletando relatos e histórias de amor de pessoas que quiserem compartilhar conosco um pouco da sua história, ou mesmo da história de alguém que conheça. Batizamos está ação performática de “Amor (re)partido”. 

Ao longo de duas horas, estaremos recebendo pessoas que voluntariamente queiram compartilhar conosco suas memórias sobre o amor. Cada pessoa contará sua história apenas para os dois atores/palhaços, que não estarão usando o nariz vermelho. Quem passar por perto não vai ouvir, mas vai ver uma imagem de confidência e abertura. E ao final de cada história, como uma homenagem a pessoa que compartilhou, vamos realizar um improviso usando o nariz vermelho. Este improviso será breve: pode ser resumido num gesto, numa palavra ou mesmo numa pequena cena. O tempo todo estarão conosco, também improvisando, os músicos responsáveis pela trilha sonora do espetáculo, Gabriel Gorski e Sergio Baiano. Este será um momento que com certeza vai marcar nosso processo. Venha fazer parte dele! Estaremos te esperando com o coração aberto.

Serviço: 
Amor (re)partido 
26/04, domingo das 16 às 18 horas 
Saguão da Usina do Gasômetro

sábado, 28 de março de 2015

Primeira Imersão por Melissa Dornelles

Trabalhar palhaço é trabalhar a si mesmo. Pra mim, o palhaço não é personagem. Vejo mais como uma lente de aumento da alma de cada ser, que é único. No final de fevereiro/2015, passamos 10 dias consecutivos fazendo só isso: investigando nossos palhaços e tateando a temática do amorXsolidão. E que privilégio estar fazendo isso entre amigos. "A felicidade só é real quando compartilhada"...faz tanto sentido. Num caldeirão onde a tragicomédia é o combustível, o amor e a solidão se tornaram dia a dia fontes de inspiração e criação. Nossa imersão foi de muita entrega e abertura. Nenhuma certeza, apenas fluidez. Hora das musas, de nomearmos signos e significados. Acho um tesão esta primeira fase do processo criativo. Onde a essência do trabalho já está ali, mas não há nada de concreto ainda. A busca consciente por autenticidade e verdade, e o inconsciente trabalhando nos raros momentos que tínhamos para descansar o corpo.

Foto: Natasha Mota


Um dia sonhei que estava mergulhando num poço de águas profundas. Universo escuro com texturas leves, bordados, purpurina. A cada vez que subia na superfície para respirar, via borboletas que transmutavam meus medos. Meu corpo foi ficando cansado. Exausto na verdade. Me sentia com 80 anos de idade. As limitações físicas dos velhos provocam sentimentos que muitas vezes são difíceis de lidar. Raiva. Tristeza. Preguiça. Ansiedade. Transe. Um lampejo de fé me fez tomar fôlego para dar o último mergulho. Lá no fundo do poço tinha uma mala velha. Cheia de coisas velhas. Trouxe ela pra fora e só então percebi o peso de chumbo que ela tinha. Coisas velhas pesadíssimas, que percebi que carrego há tempos. E bem lentamente comecei a tirar as coisas, uma a uma, sem pressa, mas com convicção. De certa forma estas coisas foram úteis por um tempo, mas agora já não são mais. Um tijolo(ou será meu coração?), um bauzinho cheio de fotos, uma panela enorme, uma boneca, um mapa, uma pluma.....fechei a mala agora vazia. E voltei da primeira imersão em Campinas assim como quem acorda de um sonho muito real. Poucas certezas, mas muita entrega e muito amor. Acho que isso já é um bom começo.

Foto: Natasha Mota



sábado, 21 de março de 2015

Primeira imersão por Fábio Castilhos

Aqui estou, em frente à folha branca, ou melhor, a tela branca do computador, tendo que descrever um processo de imersão e todas as distrações mundanas me chamando. Tendo que falar de um processo, no qual essas distrações praticamente não existiam. Foram dez dias em Campinas, focados apenas no trabalho criativo. Seis, oito, nove horas em sala de ensaio. Brincando, suando, jogando, mergulhando num abismo de possibilidades.

Eis a imagem que define para mim o início de um processo criativo: um abismo de possibilidades. Jogar-se em direção ao desconhecido. E nunca se sabe exatamente a profundidade e onde acaba esse salto. Pode ser numa pocinha de água enlameada como também podemos acabar mergulhando num lindo lago cristalino e profundo. Pequenas metáforas para fugir, escapar do que realmente interessa. E o que realmente interessa? Qual é a tua necessidade? Esta última pergunta nos foi lançada pela diretora Luciane Olendski e respondida em forma de uma cena/performance. Dramático e patético rasguei meu peito e arranquei meu coração, que feito bexiga, estourou. 

Foto: Natasha Mota


Escrevo, e enquanto escrevo procuro inspiração no meu caderno de anotações dos ensaios, ou como gosto de chamar, no meu diário de bordo. Acho anotações que foram feitas sem julgamento, deixando o fluxo do pensamento agir. Peço licença para reproduzi-las:

“Entregar-se ao desconhecido, chegando ao limite.
Qual limite? Limite... Fim da vida. Romper o limite.
Quem determina o limite(?)
Corpo-pensamento. Ação. 
Suor, cansaço, dor.
Superar, sussurrar. Perder o juízo.
Juízo, julgamento, demência.
Estado vegetativo.
Estados, sentimentos, energias.
O corpo que presentifica.
Comunhão. Corpo, mente, coração.”

Um abismo, que vira uma estrada, um caminho. Apenas o começo, apenas os primeiros passos. E como diz uma música dos Los Hermanos, “é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê”.

sábado, 14 de março de 2015

Estação Primeira

Atenção senhoras e senhores... O show vai começar!!!

Sejam todos muito bem vindos a este espaço, que está sendo criado especialmente para compartilharmos com vocês um pouco do mais novo processo de criação do Grupo Trilho de Teatro Popular. “Enfim Sós- uma tragicomédia clownesca” é um projeto de montagem teatral, contemplado com o Prêmio Funarte Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo 2014.

O espetáculo será direcionado ao público adulto e irá desenvolver e aprofundar o trabalho do Grupo que mantém em repertório dois espetáculos infantis e um espetáculo de rua. A nossa equipe conta com parcerias de profissionais especializados e reconhecidos na área, como a diretora convidada Luciane Olendzki, residente em Campinas, onde cursa o doutorado na UNICAMP (Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena), sobre o tragicômico na cena teatral do palhaço.

Foto: Natasha Mota

As responsáveis pelos elementos estéticos (cenário, figurino e adereços) já são nossas parceiras de longa data, a dupla infalível: Margarida Rache e Patricia Preiss, que são duas palhaças de alma. Nossa trilha sonora será mais uma vez criada pela dupla dinâmica Sergio Baiano e Gabriel Gorski e para nos “alumiar” vem com tudo a Bruna Immich, os três integrantes do Trilho. Sim, estamos em família.

Em cena os palhaços/atores Fábio Castilhos e Melissa Dornelles, que desde novembro estão realizando visitas periódicas em dois asilos, Lar Maria de Nazaré e ACELB (Associação de Cegos Louis Braille). A partir destas visitas e de tarefas propostas pela diretora, foram criadas cenas e pequenas gags.

Foto: Natasha Mota


Neste exato momento da viagem o trem está chegando de sua primeira estação. A dupla de palhaços acabou de desembarcar em Porto Alegre, após 10 dias de intensa entrega em ensaios com sua diretora lá em Campinas. Essa primeira imersão gerou nossos primeiros materiais de cena. E agora há muito trabalho a ser feito até a próxima estação. A segunda imersão será no início de abril.

Enquanto não chegamos lá, muito ensaio e palhaçada!

Preparem-se! A viagem está apenas começando!